A azarada boca-de-monstro que me engole toda noite nem saliva tem Desço seco amaciando papilas e tamborilando o dentilofone Sirvo-me calmo rasurando pernas, braços e rosto toda vez Toda vez me machuco sem admitir que isso muda meu sabor Quando toco o fim sou o suco que indigesto Indiferente Doce que muda meu saber